Anos 80, Califórnia, uma funerária de renome. Para quem não resiste a um tema mórbido, “The Mortician” promete ser uma boa aposta para os serões antes de um sono rejuvenescedor ou qualquer outra altura do dia em que pareça indicado ver uma série documental sobre as atrocidades cometidas pelo herdeiro de um império da morte.
Ao longo de três episódios, esta aposta da HBO Max conta a história da família Lamb e como foram dos céus ao buraco mais fundo em escassos anos. Tudo começa de forma idílica, com um negócio que percorreu gerações – dos início ao fim do século XX. Quem queria o melhor serviço e funeral possível para o seu ente-querido recorria à Lamb. Porém, atrás de uma fachada de confiança e decência estava uma série de horrores que ninguém imaginava.
No início da década de 1980, David Sconce, descendente da família Lamb, assumiu o negócio da família e tentou explorar os falecidos de diversas formas para aumentar os seus rendimentos. Motivada pelo lucro, a Lamb Funeral Home em Pasadena, Califórnia, envolveu-se durante anos em práticas moralmente questionáveis e desumanas.
Ao expandir o negócio e passar a disponibilizar cremações, David Sconce aumentou significativamente o lucro da empresa. Afinal de contas, era mais barato cremar cadáveres com os Lamb do que em qualquer outro local de toda a Califórnia. Mas, com o passar do tempo, começou a surgir uma questão: como é que apenas dois fornos tinham capacidade para cremar tantos corpos?
Esta dúvida levou à descoberta de um conjunto de feitos macabros levados a cabo por David Sconce, ainda vivo à data de hoje.
Os três episódios de “The Mortician” podem ser vistos na HBO Max. A série documental é da autoria de Joshua Rofé.
