A previsão para os próximos dias é de quase 40 graus e, para muitas pessoas, a missão será encontrar formas de se refrescarem. Seja através de uma ida à praia, um mergulho na piscina, a aquisição de uma nova ventoinha ou o reforço da cerveja no frigorífico. Nós? Bem, nós acreditamos que está quente, mas… pode ficar ainda mais!
Por isso mesmo, a nossa proposta para os dias que se avizinham é uma maratona de séries que podem ajudar a subir a fasquia no que à temperatura diz respeito. O alerta está feito, agora é convosco. Não nos responsabilizamos por eventuais baixas de tensão.
“Sex/Life” – Netflix
Vamos já despachar os exemplos mais óbvios, ou não tivessem a palavra “sex” no título. “Sex/Life” tem apenas duas temporadas e a mais recente (e última) chegou à Netflix em Março deste ano.
Conta a história de uma dona de casa dos subúrbios que, aborrecida, decide iniciar uma viagem pelo seu passado, com foco num antigo namorado com quem teve experiências mais arrojadas. E, sim, adivinharam: essas experiências são partilhadas com os espectadores.
“Masters of Sex” – Prime Video
A nossa segunda sugestão também tem a palavra “sex” no título, mas adopta uma abordagem mais científica. É que esta série, com quatro temporadas, relata as experiências levadas a cabo por um médico e pela sua assistente com o objectivo de saber mais sobre as relações sexuais e o orgasmo.
Com nomes bem conhecidos nos papéis principais – Michael Sheen e Lizzy Caplan -, “Masters of Sex” é também uma lição de empoderamento feminino. Com os anos 50 e 60 como pano de fundo, a série questiona o papel estritamente doméstico da mulher e dá-lhe destaque, lembrando que prazer também se pode escrever (e sentir) no feminino.
“Sex And The City” – HBO
Esqueçamos por momentos o regresso de três das personagens principais através de “And Just Like That…” e foquemo-nos no original: “Sex And The City” dá palco a temas que em 1998 ainda não seriam muito comuns em televisão. Sempre da perspectiva das mulheres, fala-se abertamente de relações, amor, sexo, desejo e, até, de doenças sexualmente transmissíveis.
Para quem nunca viu, é também uma oportunidade de binge, uma vez que estão disponíveis seis temporadas com episódios curtos e que se devoram quase sem se dar conta do tempo passar. No final, é imperativo responder à pergunta da praxe: és mais Carrie, Samantha, Miranda ou Charlotte?
“Californication” – Prime Video
É uma música do Red Hot Chili Peppers, mas é também uma série protagonizada por David Duchovny (que também conhecemos de “X-Files”). E se sensualidade não será a primeira palavra que nos vem à cabeça quando pensamos na canção, o mesmo não podemos dizer da série.
É que “Californication” e as suas sete temporadas permitem-nos espreitar a vida de Hank Moody, um escritor com problemas com o álcool e… com mulheres. Fun fact: Evan Handler, que também entra em “Sex And The City”, desempenha o papel de melhor amigo.
“The L Word” – Prime Video
E agora vamos para mais um exemplo vindo do início do milénio. “The L Word” estreou em 2004 e prolongou-se por seis temporadas, destacando-se por centrar toda a acção num grupo de mulheres. Só por isso já seria disruptiva, mas foi mais longe. “The L Word” segue as relações, dramas e angústias de mulheres lésbicas e bissexuais.
Mais recentemente, em 2019, foi lançada uma sequela da série – “The L Word: Generation Q” -, mas não foi tão bem recebida, tendo sido cancelada após três temporadas.
“Outlander” – Netflix
“Um guerreiro e uma enfermeira vivem uma paixão avassaladora” – é desta forma que a Netflix descreve a história de “Outlander” e se a própria plataforma de streaming sublinha a paixão na série, quem somos nós para discordar? Com sete temporadas, “Outlander” apresenta uma perspectiva diferente das viagens no tempo com direito a muito romance.
A série é inspirada no drama histórico homónimo, de Diana Gabaldon, mas o sucesso foi tanto que já está a ser preparada uma prequela. “Outlander: Blood Of My Blood” deverá focar-se nos pais de Jamie Fraser (a personagem principal), mas será que terá tanta paixão como aquela a que fomos habituados?
“Vikings” – Netflix
E se falamos de séries que nos transportam para outros tempos, não podíamos deixar de fora “Vikings”. São seis temporadas inteiramente dedicadas a este povo nórdico que tem muita sede de conquista e sangue, mas também de festa e outros prazeres carnais.
Nós nunca pensámos que poderíamos ver a temperatura subir com personagens que claramente precisam de um banho (ou mais) e uma escova, mas é possível. Acreditem.
