Há 30 anos na televisão, José Fragoso volta ao canal público português em 2018, altura em que a Rádio e Televisão de Portugal inicia um percurso demarcado dos restantes canais no que à ficção nacional diz respeito.
Coragem, ao nosso audiovisual para continuar a galgar esse terreno trazido pelos canais de streaming e poder assim levar bem alto o nome dessa indústria.
Temos de estar atentos ao monitor para que tudo o que idealizámos seja realmente o que se vai filmar, às mudanças de caracterização que muitas vezes se fazem ao longo do dia e ao raccord gerado por cada cena.
O audiovisual é mais uma forma de contar histórias. Não a única, nem sequer a mais importante, talvez, mas é seguramente uma das formas, e por isso tem, também, a sua função na nossa sociedade.
Não é segredo para ninguém que a indústria sempre foi dominada por homens e, apesar de estarmos num claro processo de mudança, as mulheres continuam sujeitas a vários tipos de violência de género, à frente e atrás das câmaras.
Uma indústria credível, na minha opinião, não se caracteriza unicamente pela qualidade individual dos seus intervenientes. De que serve um conjunto de jogadores talentosos se não conseguem formar uma equipa capaz de vencer títulos?