Gatos há muitos, de quatro patas então nem se fala. É no dia 8 de Agosto que se celebra oficialmente o Dia Mundial destes bichos peludos de companhia, mas a verdade é que não existe bem um consenso sobre quando afinal é que se devem celebrar os animais felinos. Assim, e como dia 17 de Fevereiro é considerada a data europeia afixada para o Dia Internacional dos Gatos, porque não celebrar os gatos de “duas patas” que fazem parte do pequeno ecrã? Acompanhem-nos numa indulgência que tem este ou aquele critério de selecção, com base em variados parâmetros.
Emma D’Arcy (“House of the Dragon”): Negroni sbagliato… with prosecco diz-te alguma coisa? Emma D’Arcy rebentou a internet numa entrevista onde, de forma sensual, revelou a sua bebida favorita. Não que negroni seja a melhor bebida do mundo, mas Emma certamente conseguiu colocar o mundo inteiro a desejar sentar-se a seu lado para partilhar um. Se a sua irreverência e beleza kitsch não fossem suficientes, a sua eloquência, proficiência e talento demonstrados no papel de Rhaenyra Targaryen elevou D’Arcy a um patamar de sensualidade única. Pode não ser a pessoa mais simetricamente apelativa, mas lá que exuda fogo… isso ninguém duvida.
Donald Glover (“Mr. & Mrs. Smith”): Entre a música e a ficção, Donald Glover (aka Childish Gambino) vai trilhando o seu caminho. E se ele é uma nova versão do jovem Han Solo que não sabíamos que precisávamos, também é uma versão mais contemporânea de John Smith que refresca a televisão nos tempos recentes – e não nos referimos só à interpretação.
Natasha Liu Bordizzo (“Ahsoka”): Pode-se dizer que há muita coisa que ascende no universo Star Wars e muitos dos actores que fazem parte dele são um dos exemplos. Natasha Liu Bordizzo é um desses casos de sucesso proporcionado pelas aventuras especiais, tornando difícil a tarefa de esquecer a versão live-action de Sabine Wren em “Ahsoka“. Sensualidade, poder, vulnerabilidade, sarcasmo e verdade são tudo características que podemos usar para descrever a actriz, não só neste papel que desempenha em particular, como na vida real.
Valentina Zenere (“Élite”): Se há coisa que não falta em “Élite” são pessoas bonitas. No entanto, o destaque de hoje vai para Valentina Zenere, uma mulher que não pede desculpa por todos os atributos físicos apelativos que tem. E, sinceramente, nós agradecemos. A actriz que interpreta a DJ Isadora na série juvenil da Netflix apareceu para conquistar as pistas de dança de Ibiza, mas a vulnerabilidade que colocou na sua personagem foi a cereja no topo do bolo para que mais corações se apaixonassem por si.
Ncuti Gatwa (“Sex Education”/”Doctor Who”): Passamos do inocente Eric em “Sex Education”, que vai ficando cada vez mais seguro de si, expressando-se ao máximo, para o 15th Doctor de “Doctor Who” que emana uma sensualidade autêntica como pouco se tem visto nesta série de ficção científica da BBC. Ncuti Gatwa é em tudo versátil, talentoso e uma bênção para o olhar.
Hannah Waddingham (“Ted Lasso”): Hannah Waddingham terá passado despercebida a muitos dos que viram “Game of Thrones“… “Shame! Shame! Shame!” diz-vos alguma coisa? Pois é, uma das estrelas de “Ted Lasso” já foi a Septã Unella que obrigou Cersei a caminhar nua pelas ruas de Kings Landing antes de ser Rebecca Welton, a sempre charmosa dona do clube de futebol AFC Richmond. A sua beleza é difícil passar despercebida, assim como o seu sentido de humor ou a sua simpatia.
Soraia Chaves (“Operação Maré Negra”/”3 Mulheres”): Um nome incontornável da ficção portuguesa, Soraia Chaves é também um marco da beleza, dentro e fora do ecrã. Do longínquo “Crime do Padre Amaro” às recentes “3 Mulheres” ou “Operação Maré Negra“, a actriz mostra que é capaz de transportar a sua elegância clássica aos mais variados tipos de papéis.
Issa Rae (“Insecure”): “Insecure” é tudo o que Issa Rae não é, ou pelo menos não transmite. A versatilidade da actriz é insana e a verdade é que sempre que entra no ecrã, chama a atenção. Não importa o penteado que escolheu, a roupa que apresenta, a personagem que interpreta, Rae consegue sempre conquistar o público que a vê e não há qualquer dúvida de que a sua sensualidade ultrapassa a beleza física, que só por si já seria suficiente para deixar o mundo a seus pés.
Pedro Pascal (“The Last of Us”/”The Mandalorian”): Pedro Pascal é um nome que certamente não é desconhecido a ninguém. Foi em “Narcos” e “Game of Thrones” que começamos a perceber que havia um je ne sais quoi no actor quase impossível de explicar, que fazia com que quiséssemos ver só mais uma cena onde estivesse. O seu charme, a sua simpatia e a naturalidade com que simplesmente abraçou a ideia de ser o daddy da internet após a sua ascensão ao sucesso com “The Mandalorian” e “The Last of Us” só cimentaram ainda mais a ideia de que, de momento, não há ninguém com quem queiramos mais jantar do que o “paizinho” adoptivo de Grogu e Ellie.
Hunter Schafer (“Euphoria”): “Euphoria” catapultou Hunter Schafer para as luzes do estrelato e permitiu ao mundo conhecer o seu talento. A interpretação da personagem Jules Vaughn não passa indiferente a ninguém e a participação na prequela de “The Hunger Games” só veio mostrar porque Hunter Schafer é um nome a não esquecer. Quanto à parte de ser uma “gata”, bom, não são precisas muitas justificações.
Kate Siegel (universo “The Haunting”): Katie Siegel é a musa de Mike Flanagan, o criador das séries “The Haunting of Hill House”, “The Haunting of Bly Manor”, “Midnight Mass” e “The Fall of House of Usher”. Percebemos porquê. Camaleónica em todos os papéis que desempenha nesta espécie de universo ligado ao horror, a actriz exibe em todos eles uma aura vibrante e magnética que ultrapassa em muito a sua beleza física. É difícil ficar indiferente à sua presença no pequeno ecrã, mesmo em momentos de gore ou de terror.
Henry Cavill (“The Witcher”): Não são precisas justificações para Henry Cavill estar nesta lista, certo? Se a famosa estátua de Adónis teve inspiração em alguém, provavelmente terá sido num modelo bastante semelhante ao deste actor, com tudo no sítio certo. Seja em modo bruxo, salvador da pátria ou investigador com faro infalível, Henry Cavill deixa uma marca por onde passa.
Mackenyu (“One Piece”): Para quem já acompanhava o cinema e televisão japoneses, Mackenyu Arata não é novidade nenhuma. Jovem, atraente e especialista em artes marciais, quebrou corações por todo o Japão, mas foi com a interpretação de Roronoa Zoro em “One Piece” que conquistou o mundo ocidental. Dando vida a uma personagem que requer uma aura forte e imponente, em contraste com a sua serenidade e tranquilidade, ninguém escapou incólume à inegável lascívia de Mackenyu.
José Condessa (“Rabo de Peixe”): Se José Condessa fosse americano, podíamos dizer que era o sweetheart da nação, mas não há dúvida de que é um dos “gatos” de Portugal. Há muito uma presença assídua na televisão portuguesa, o actor ficou nas bocas do mundo com o sucesso de “Rabo de Peixe” na Netflix e com a participação na curta-metragem de Pedro Almodóvar, “Estranha Forma de Vida”, onde interpreta a versão jovem da personagem de Pedro Pascal. Coincidência ou não, ambos fazem parte desta lista…
Gabriel Macht (“Suits”): O ano era 2011 e a televisão seria invadida pela melhor firma de advogados de Nova Iorque. E se a invasão foi bem-vinda? Claro que foi. Mais que não fosse pela classe, eloquência e brio que Gabriel Macht trouxe semanalmente ao seu Harvey Specter. E se uns anos mais tarde o mundo decidiu voltar a trazer “Suits” à ribalta e chegou pela curiosidade de ver a duquesa de Sussex no ecrã, certamente muitos espectadores terão ficado colados ao ecrã em cada cena onde Macht entrava altivo no seu fato de três peças.
Sarah Rafferty (“Suits”): Não há como falar de “Suits” sem falar de Sarah Rafferty. Se Donna foi o ícone da televisão que foi, muito se deveu à inconfundível actriz que lhe deu vida. Mulher bonita, expressiva, capaz de conquistar qualquer corredor de escritório por onde desfile e com uma mestria capaz de render qualquer coração indefeso. E sem sombra de dúvidas que os seus 51 anos em nada prejudicaram a sua beleza.
Young Mazino (“Beef”): Pode-se dizer que Young Mazino é um nome recente no vocabulário artístico, mas isso não significa que não fique já gravado nas nossas memórias. Em “Beef” mostra várias facetas – agradáveis facetas ao olhar -, tanto que mereceu uma nomeação para Melhor Actor Secundário nos Emmys. A próxima grande produção em vista é “The Last of Us“. O que será que nos espera?